domingo, 16 de setembro de 2007

Semifinal - Grêmio 6 x 1 Flamengo


"O time montado em 1989 por Cláudio Duarte suava para que o garoto Assis pudesse desequilibrar. O resumo é feito pelo próprio treinador, citando o pulmão de Jandir, Cuca e Lino, o trio que dava sustentação ao meio-campo. O guri da Vila Nova fazia a diferença com sua habilidade e seu chute poderoso.

Se Edinho lembra com detalhes da primeira semifinal daquele ano, contra o Flamengo, Cláudio Duarte emociona-se com as memórias da segunda. Na goleada de 6 a 1, o destaque, segundo o então comandante, foi o ponta Almir. Na outra casamata, estava Telê Santana.

– Apesar do resultado, sei que nunca fui sequer um pedaço do que ele foi como treinador – diz Cláudio, 62 anos, pronto para voltar a treinar."
(Zero Hora - 27 de outubro de 2013)

"Grêmio massacra e vai à final favorito
HUMILHOU O FLAMENGO FAZENDO 6 A 1. AGORA PEGA 0 SPORT. JOGANDO A 2ª PARTIDA EM CASA
Arrasador. Assim pode ser definido o futebol do Grêmio, na golaeda por 6 a 1 sobre o Flamengo, sábado, no Olímpico, e que o coloca na final da Copa do Brasil, diante do Sport Recife. O público que foi ao estádio ficou deslumbrado, principalmente com as jogadas criativas de Assis, Cuca e Paulo Egídio. O Flamengo, que precisava vencer, até começou melhor a partida, tabelando com rapidez e buscando a jogada aérea. Aos poucos, no entanto, o Grêmio passou a dominar as ações. Aos 21 minutos, surgiu o primeiro gol. Alfinete passou a Assis, que cruzou rasteiro. Cuca, na corrida, bateu de primeira. Kita, pouco depois, sairia com problemas na virilha. O primeiro tempo terminaria com outro desfalque gremista: Jandir, atingido na coxa. Com André e Almir, o Grêmio manteve-se igual no combate, mas ganhou em velocidade no ataque. Logo aos cinco minutos, Paulo Egídio, de cabeça, fez 2 a O. Dois minutos depois, Almir pegou novo cruzamento de Assis e ampliou para 3 a O. Abatido psicologicamente e também no aspecto físico, o Flamengo tornou-se presa fácil. Cuca, por cobertura, fez 4 a O, e Paulo Egidio aumentou para cinco, depois de deixar Júnior deitado no meio-campo e driblar Cantarelli. Renato, de fora da área, descontou para o Flamengo. Assis, recebendo cruzamento de Paulo Egídio, fechou d marcador em 6 a 1. Classificado para a final, o Grêmio leva a vantagem de jogar a segunda partida em casa, dia 2 de setembro. Dos lesionados no sábado, Kita é o que mais preocupa." (Correio do Povo, 21 de agosto de 1989)

 

Foto: José Doval (Zero Hora)

 

WIANEY CARLET:
"Goleada gremista: marca de campeão Qual das goleadas deve merecer atenção maior? Ambas tiveram como ponto comum a fragilidade dos derrotados. Mostraram, contudo, a capacidade dos vitoriosos. Qual merece o espaço maior? O Brasil aplicou seis a zero na Venezuela. O futebol brasileiro está séculos à frente do venezuelano. Não é o caso de Grêmio e Flamengo, com o que começa a se definir a qualidade das goleadas. A do Grêmio foi mais significativa. O Flamengo tem um time espantosamente fraco. O Grêmio, por seu lado, reafirmou a competência do esquema de Cláudio Duarte e o momento extraordinário de algumas individualidades. Se o Brasil tinha obrigação de golear a Venezuela, quem exigiria o mesmo do Grêmio... antes de sábado?O Grêmio está vencendo esta primeira edição da Copa do Brasil — será o campeão — porque está conseguindo o que todos buscam e poucos alcançam: alta técnica e competitividade. Harmoniosamente. O Grêmio iniciou o ano tropeçando sobre si próprio. Despachou Minelli trazendo Cláudio Duarte com suas idéias. O fato é que o time, com poucas alterações, está conseguindo produzir o máximo que pode. Nenhuma obra do acaso. Apenas a competência de um treinador que sabe tirar dos seus Jogadores tudo o que eles podem dar. Só isso. 


Esquema Nunca um esquema defensivo... foi tão ofensivo. Cláudio Duarte es-tá provando para todos, menos os muito teimosos, que qualquer sistema pode ser bom, se houver jogadores adequados para executá--los. Único problema do Grêmio: Kita não é centroavante de velocidade. Se fosse, seria perfeito. O Grêmio tem consistência defensiva e claras opções de ataque. Idéia simples, explicação simples.

Confirmando

Paulo Egídio e Assis foram as grandes figuras da goleada. A diferença, favorável a Paulo Egídio, é que o ponteiro joga bem dentro e fora do Olímpico. Antes que de-zembro chegue, o Brasil terá descoberto que o melhor ponteiro-esquerdo do país joga no Olímpico. Dizem que o Grêmio pretende redução no preço do seu passe, que é de 100 mil dólares. Por este valor, está dado. Mas pode tentar. " (Correio do Povo, 21 de agosto de 1989)

"TRÊS JOGADORES COM NOTA MÁXIMA
Mazaropi — Pouco trabalho 6
Cantarelli — Um goleiro fraco 3
Alfinete — Anulou Marquinhos 8
Leandro Silva — Sofreu com Paulo Egidio 2
Vilson — Fez esquecer Edinho 9
Fernando — O melhor de defesa 6
Luís Eduardo — A segurança de sempre 8
Júnior Baiano — Lento e atrapalhado 2
Hélcio — Bom na marcação e no apoio 7
Leonardo — Envolvido por Assis 3
Jandir — Seguro, até se lesionar 6
Ailton — Não conseguiu combater 4
Lino — Simples e eficiente 7
Júnior — Sobrevive pelo nome 4
Cuca — Aplicação, técnica e oportunismo 10
Marquinhos — Discreto 5
Assis — Técnica deslumbrante 10
Sergio Araújo — E só velocidade 4
Kita — Brigou sozinho com a zaga 6
Nando — Perigoso por cima 7 Z
Paulo Egidio — Cada vez melhor 10
Zinho — Nada criou 4
André — Limitou-se a combater 6
Renato — Deveria ter começado 6
Almir — Entrou com disposição 7 

    "  (Correio do Povo, 21 de agosto de 1989)
 


"GILBERTO ISENTA TELÊ DE CULPA — Se o Telê quiser renovar o contrato agora, mando prepararem o contrato para ele assinar. Não vou mudar o meu conceito sobre ele simplesmente porque fomos goleados O Flamengo estava muito desfalcado. De nada adiantará a torcida pressionar para a saída do treinador, Telê é o técnico do Flamengo e estamos, todos, muito satisfeitos com o seu excelente trabalho. Assim o presidente Gilberto Cardoso reagiu sobre uma possível demissão do técnico Telê Santana. O Telê é um grande treinador e temos é que mantê-lo. Se fosse ruim, mesmo vencendo, não o teria demitido. Fico muito feliz por ter um homem de sua competência no comando técnico do clube — acrescentou Gilberto voltou a confirmar suas declarações sobre esta Copa do Brasil, segundo ele a competição é mesmo "caça-níquel". — Somente neste jogo tivemos urna cota que pode ser considerada boa. O Vasco foi desclassificado e está faturando dólares na Europa há muito tempo- confirmou Gilberto Cardoso. Agora a comissão técnica resolveu não mais arriscar. O time não faz nem um único amistoso até a estreia na Copa União, dia 7 de setembro. Nesta primeira semana, os treinamentos serão realizados na Gávea mesmo. Na próxima, existe a possibilidade de o time treinar fora do Rio, Possivelmente em Teresópolis. No péssimo ambiente do vestiário do Flamengo, o técnico Telê Santana rebatia as acusações de pé-frio dirigidas a ele por grande parte da imprensa gaúcha. — Não posso concordar com essa absurda tese de treinador pé frio. Pelo contrário. Fui sempre um vencedor. Tanto como treinador, como também como jogador. Sou homem vitorioso na minha carreira. Para os esquecidos, lembro que conquistei o meu primeiro título numa equipe profissional dirigindo o Fluminense, em 69. Depois no ano seguinte conquistei o campeonato mineiro com o Atlético Mineiro, após cinco anos consecutivos ganhos pelo Cruzeiro. Em 71, fui campeão brasileiro ainda dirigindo o Atlético. Em 77 vim para Porto Alegre e fui campeão gaúcho pelo Grêmio. Em 80 fui para a Seleção Brasileira. Após a Copa da Espanha, fui para o futebol árabe onde fui tricampeão em 83, 84 e 85. É pouco? — perguntou Telê . Telê Santana atribuiu a goleada de ontem ao cansaço da equipe, reconhecendo que perdeu vários gols —. Reconheço que continuamos muito mal no setor defensivo. Mas todos sabem que temos problemas de jogadores na seleção e outros vetados pela Departamento Médico. O resultado, porém, foi justo. A penas achei o placar muito elástico." (Jornal dos Sports - 20 de agosto de 1989) 

 "INCREDULIDADE ENTRE OS GAÚCHOS No vestiário do Grêmio, todos pareciam incrédulos na goleada de 6 a 1 imposta ao Flamengo. O técnico Cláudio Duarte explicou que esperava uma vitória. mas nunca por goleada: — Não sei o que aconteceu com o Flamengo. Só o setor defensivo esteve muito, mal, parecia nervoso Felizmente o Grêmio soube explorar bem estas deficiências. Cláudio Duarte preferia ter como adversário nesta final da Copa do Brasil o Goiás, e não o Sport de Recife. A razão é que ele acha o time goiano mais técnico e o Estádio Serra Dourada, um local melhor para jogar que a Ilha do Retiro. Mas ele acredita que o Grémio está preparado para vencer qualquer equipe. Para o primeiro jogo, sábado em Recife, a equipe terá a volta de Edinho na zaga, no lugar de Vilson. Jandir, que saiu sentindo a coxa, não preocupa, mas Kita, com estiramento muscular, será examinado durante a semana e reúne poucas chances de jogar. A apresentação está marcada para amanhã, no Estádio Olímpico." (Jornal dos Sports - 20 de agosto de 1989)

 


"COM A ALMA LAVADA Na tarde de sábado, embalada pelos 6 x 1, a torcida tricolor festejava antecipadamente a volta à Taça Libertadores da América, um prêmio para o campeão da Copa do Brasil Até que parecia um jogo normal quando o juiz Ulisses Tavares da Silva Filho apitou o final do primeiro tempo entre Grêmio e Flamengo, no Olímpico, no sábado passado. Os gaúchos jogavam melhor e venciam por 1 x O, gol de Cuca, mas os cariocas, que só se classificariam com uma vitória, prometiam uma surpresa depois do intervalo. Foi o que mais de 46 mil torcedores viram, estupefatos, no segundo tempo. Uma surpresa, sim. Mas desagradável para quem a prometera e maravilhosamente inesquecível para os gremistas. "De repente, eles começaram a fazer um gol atrás do outro", relembrava o ator-doado lateral-esquerdo Leonardo. Era a definição exata para o que, numa seqüência alucinante de gols, Paulo Egídio, Almir, Cuca, novamente Paulo Egídio e Assis fizeram: eles trucidaram o adversário. O incrível é que os gremistas podiam muito bem jogar pelo empate. No entanto, sem piedade alguma, preferiram massacrar o Flamengo. E, se perdiam uma chance, lá estavam os tricolores de volta para desespero do goleiro Cantarele. "Eles vinham a toda hora. Não desistiam nunca." Não foi à toa que o último gol saiu aos 42 minutos do segundo tempo. Renato, é verdade, ainda descontou para o Flamengo. Mas e daí? 6 x 1 estava bom demais para qualquer gremista. Afinal, era mais uma deliciosa vingança daquele título brasileiro perdido, ali no Olímpico, em 1982. Era também a repetição, no mesmo palco, de goleadas como o 5 x 2, em 1978, pelo Brasileiro, e o 5 x 1, de 1984, pela Libertadores. "Lavadas" que, reunidas à de sábado, fizeram os torcedores entoar uma paródia do hino rubro-negro: "Uma vez Flamengo, sempre freguês...", cantavam sem dó, comemorando a classificação para as finais da Copa do Brasil. Quem acompanha o Grêmio sabe que o time joga o que prega. Atua fechadinho e só ataca em contragolpes. E fala como joga. "Nossa bola não está tão cheia assim para tocarmos 6 x 1 no Flamengo", dizia o preparador físico Gilberto Tim. Na verdade, a humildade não é desconfiança da própria força. É uma estratégia de jogo. "Exploramos sempre o erro do adversário e não será diferente contra o Sport", antecipava o lateral Alfinete. Mas por quê, se a equipe conta com ótimos jogadores? "Porque é mais fácil", era a singela resposta do meia Cuca. Fácil ou não, o fato é que este primeiro jogo da final promete ser um belo duelo? o Sport ainda não perdeu na Ilha do Retiro e o Grêmio venceu três de suas quatro partidas fora. Mesmo o empate com o Flamengo, na quarta passada, no Maracanã, pode ser contabilizado na coluna das vitórias — graças ao excepcional preparo físico dos jogadores, que empurrou o time para o empa-te, depois de estar perdendo por 2 x O. A essas duas virtudes — o preparo físico e o esquema de contra-ataques, chamado de "pega-ratão" — soma-se uma terceira, fundamental se as coisas ficarem pretas no Recife: a experiência dos jogadores. A começar pelo goleiro Mazarópi, ex-Vasco. Na zaga, Edinho, com a segurança de quem participou de três Copas do Mundo, e Luís Eduardo, titular há cinco anos, se impõem pela técnica apurada. Sem falar de Jandir, Alfinete, Lino e Cuca. "Foi por causa dessa turma, tudo cobra cria-das, que pude lançar o garoto Assis, de apenas 18 anos", explica Cláudio Duarte. E o atacante, dono de uma preciosa perna esquerda, transformou-se numa das estrelas do time, como, aliás, o Flamengo pôde sentir na carne. "(Revista Placar, Agosto de 1989)

"FLAMENGO PASSA MAIS UM VEXAME NO SUL: GRÊMIO 6 A 1 PORTO ALEGRE — Parece que está se tornando um hábito. De vez em quando, o Flamengo vem a Porto Alegre e é goleado pelo Grêmio. Nunca, porém, como agora, com a suprema humilhação de amargar um 6 a 1, Em 1978, foi 5 a 2, e, em 1984, foi 5 a 1. O resultado de ontem no Estádio Olímpico foi mais do que justo. O time gaúcho decidirá o título da Copa do Brasil com o Sport, que venceu o Goiás por 1 a O em Recife. O primeiro gol foi marcado aos 21 minutos do primeiro tempo em falha de Cantarele, já que a finalização de Cuca era defensável. O mérito da jogada coube ao ponta-direita Assis, que quase da linha de fundo cruzou para a área, onde Cuca apareceu no momento preciso. Para a segunda etapa, o Grémio voltou com Almir no lugar de Kita, machucado. Logo aos 5 minutos, o time gaúcho aumentava sua vantagem para 2 a O. Mais uma vez, o cruzamento de Assis, agora da esquer-da, para o baixinho Paulo Egídio marcar de cabeça diante de uma defesa completamente paralisada. Em seguida, o terceiro gol. Assis, livre, investiu pela esquerda e cruzou rasteiro para a área, onde Almir só teve o trabalho de empurrar a bola para dentro do gol, fazendo 3 a O. Em novo contra-ataque, Cuca, por cobertura, fez 4 a O e a seguir, em outro contragolpe, Paulo Egídio marcou o quinto gol. Faltava o de Assis e ele, também baixinho, marcou de cabeça o sexto. Renato, que substituiu Marquinhos, descontou." (O Globo - 20 de agosto de 1989)

 

"Time agora só pensa em preparar-se para a Copa União Uma decisão foi tomada ainda no vestiário do Estádio Olímpico: o Flamengo não aceitará convites para jogos amistosos e passará alguns dias treinando em alguma cidade fora do Rio até a estréia na Copa União, contra o Atlético Mineiro. Além disso, o Presidente Gilberto Cardoso Filho prometeu continuar as tentativas de contratação de reforços, com prioridade para Silas. Segundo ele, o empresário Juan Figger, que é dono do passe do jogador, deu prioridade ao Flamengo, caso ele não o negocie com o Roma. Outro que interessa é Müller, do Torino. O técnico Telê Santana atribuiu a goleada ao desgaste físico que os jogadores sofreram quando interromperam a seqüência de jogos pela Copa do Brasil para fazer uma rápida excursão à Europa. O time, que vinha bem, segundo ele perdeu toda a sua força. O treinador, inclusive, chamou a atenção para a visível superioridade física do Grêmio. Ele considerou excessivo o número de gols marcados Selo adversário. — Tivemos alguns bons momentos na partida, mas não soubemos aproveitar as falhas do adversário. O Grêmio, ao contrário, explorou bem todos os erros que cometemos. " (O Globo - 20 de agosto de 1989)




"GRÊMIO HUMILHA FLA E DECIDE COM SPORTPORTO ALEGRE — A mesma impotência que os policiais do Estádio Olímpico sentiram, ao não conseguir, mesmo com o auxílio de cães, pegar um -torcedor eufórico que invadira o campo, deve ter incomodado bastante os jogadores do Flamengo, a cada investida do Grêmio contra o gol defendido por Cantarele. A goleada de 6 a 1 que colocou o time gaúcho na decisão da Copa do Brasil, contra o Sport-PE, será amargada por muitos anos pelos rubro-negros, que, pela segunda vez no ano, se viram eliminados de uma competição nacional pelo adversário de ontem. O primeiro jogo da decisão será em Recife e o segundo, no Sul. Em 1978, com o mesmo Cantarele,  11 anos mais jovem no gol, igualmente no Olímpico, uma derrota de 5 a 2 para o Grêmio se constituiu em ponto de partida para um novo tempo do Flamengo, que remontou o time e organizou a base que daria à sua torcida uma série de títulos nos anos seguintes. Com a surra de ontem, não cabe ao clube carioca outro caminho que não uma mexida geral, sobretudo na filosofia de jogo. O time sairá do Rio e ficará treinando para o Campeonato Brasileiro. O Flamengo sai da Copa do Brasil com o triste e preocupante saldo de 12 gols sofridos em uma semana. Os seis de ontem foram conseqüência da determinação que sobrou ao Grêmio. Até que no primeiro tempo a coisa esteve mais equilibrada. Nos erros. Só que o Grêmio aproveitou mais, com o gol de Cuca, aos 21m. No segundo tempo, ai sim, surgiu o massacre, com Paulo Egidio, aos 4m; Almir, aos 5; Cuca, aos 29; novamente Paulo Egídio, aos 31; Renato, diminuindo, aos 35; e Assis, o melhor em campo, definindo, aos 42." (Jornal do Brasil - 20 de agosto de 1989)

Grêmio 6 x 1 Flamengo

GRÊMIO: Mazaropi; Alfinête, Luiz Eduardo, Vilson, Hélcio; Jandir (André 01/2), Lino, Cuca, Assis ; Kita (Almir 02/2), Paulo Egídio.
Técnico: Cláudio Duarte

FLAMENGO: Cantarelli; Leandro Silva, Júnior Baiano, Fernando, Leonardo; Aílton, Júnior, Marquinhos (Renato Carioca 01/2); Sérgio Araújo, Nando; Zinho.
Técnico: Telê Santana

Data: 19/8/1989 – Sábado - 16h00min
Local: Olímpico, Porto Alegre-RS
Público: 46.137
Renda: NCz$ 470.102,00
Juiz: Ulisses Tavares da Silva Filho
Cartões Amarelos: Marquinhos
Gols: Cuca 23/1T, Paulo Egídio 04/2T, Almir 05/2T, Cuca 28/2T, Paulo Egídio 31/2T, Renato 35/2T, Assis 42/2T

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